Quais fatores você poderia considerar ao mudar de país? A segurança, a educação, a saúde, o desenvolvimento financeiro ou as relações internacionais? Muitos brasileiros procuram por novas oportunidades muito longe de casa, e buscam pelos melhores países para se viver para este recomeço.
Neste sentido, notamos que o volume de brasileiros que deixam o país tem sido cada vez mais alto. Segundo pesquisa do Ministério das Relações Exteriores, em 2021 o número de cidadãos brasileiros morando lá fora era de 4,4 milhões, o equivalente a à população de grandes metrópoles como Salvador e Recife, somadas.
Mas qual será a busca destes brasileiros em terras estrangeiras? Neste artigo vamos responder essa e outras perguntas sobre o assunto e ao final você vai poder arrumar as malas e se preparar para um novo começo em um desses belos destinos.
Continue a leitura e conheça os melhores países para se viver.
Quais as razões para morar fora do Brasil?
Existem diferentes motivos para escolher uma mudança de vida tão grande como a mudança de país. Para algumas pessoas, morar no exterior é um sonho realizado, para outras essa é uma oportunidade que surge com o tempo, e graças a diversos outros fatores, se mostra uma excelente opção.
Geralmente busca-se a qualidade de vida e a melhora de certos aspectos da vida, como a segurança, a saúde, o meio ambiente, a qualidade do serviço público ou o custo de vida. Novas culturas também favorecem novas rotinas, o que para muitas pessoas tem total sentido com seus objetivos pessoais e/ou profissionais.
É importante ressaltar: se morar fora do Brasil está nos seus planos, o ideal é se preparar e analisar os pontos positivos e os pontos negativos dessa mudança, antes mesmo de arrumar as malas.
Por conta disso, os melhores países para se viver são também aqueles com um alto volume de imigrantes, afinal são verdadeiros líderes quando o assunto é desenvolvimento e qualidade de vida.
Veja também: Como estudar fora do Brasil: 7 passos essenciais
Melhores países para se viver: top 5
Para estruturar este ranking dos melhores países para se viver, utilizamos uma pesquisa desenvolvida pela U.S. News & World Report – famosa empresa de mídia americana, que publica análises e classificações.
Nesta pesquisa de 2021, foram elencados diversos países com alto desempenho, considerando algumas métricas. São elas:
- agilidade – moderna, progressiva, adaptável;
- empreendedorismo – população instruída, empreendedora, inovadora;
- movers – diferente, único;
- qualidade de vida – país economicamente estável, com um bom mercado de trabalho, seguro, com sistema de educação pública bem desenvolvido e etc;
- influência cultural – tem uma cultura influente, com marcas de consumo fortes e prestigiadas;
- objetivo social – se preocupa com o meio ambiente, os direitos humanos, igualdade de gênero, liberdade religiosa, equidade racial e etc;
- poder – uma liderança economicamente e politicamente influente, com fortes alianças internacionais;
- abertura para negócios – não é burocrático ou corrupto, possui um ambiente fiscal favorável e custos de fabricação baratos;
- aventura – clima agradável e boa para turismo;
- patrimônio – com riqueza histórica, culturalmente acessível.
#1. Canadá
Neste ranking, o melhor país do mundo para se viver é o Canadá e não é para menos, com um PIB de US$ 1,74 trilhões, o desenvolvimento econômico e social do país está entre os mais atrativos mundialmente.
Ficha Técnica
CAPITAL: Ottawa
POPULAÇÃO: 37.593.384 hab.
PONTOS FORTES: Qualidade de vida, objetivo pessoal, agilidade, abertura para negócios e empreendedorismo.
PONTOS FRACOS: herança histórica, poder militar, influência cultural, preços acessíveis.
#2. Nova Zelândia
Para quem busca qualidade de vida e paisagens deslumbrantes, a Nova Zelândia é um paraíso em terra firme. As duas ilhas no oceano Pacífico abrigam belíssimas praias e montanhas, cenários ideais para quem curte esportes radicais, trilhas e trabalhos de campo!
A Nova Zelândia tem uma das taxas de criminalidade mais baixas do mundo, universidades de alto nível e uma população amigável e receptiva, servindo de destino principal para estrangeiros do mundo inteiro, em especial da Ásia.
Ficha Técnica
CAPITAL: Wellington
POPULAÇÃO: 5.123.000 hab
PONTOS FORTES: qualidades de vida, top 10 dos melhores salários minimos do mundo, clima temperado, um dos países mais limpos do mundo, taxa de criminalidade muito baixa, o país mais fácil do mundo para fazer negócios, larga demanda para oportunidades de trabalho, um dos países mais populares para a educação e país multicultural
PONTOS FRACOS: um grande número de terremotos ocorrem todos os ano, alto custo de vida, imóveis caros, país mais distante do restante do mundo, poucas opções para quem gosta de vida noturna, forte radiação ultravioleta, inverno muito chuvoso, custo caro de viagem e a malha ferroviária do país é tímida.
#3. Austrália
Com um PIB de US$ 1,39 trilhões, a nação australiana tem uma alta taxa de participação em atividades esportivas e possui uma expectativa de vida elevada para homens e mulheres. Fortemente preocupados com questões ambientais, o país ratificou o Protocolo de Kyoto.
Ficha Técnica
CAPITAL: Canberra
POPULAÇÃO: 25.365.745 hab.
PONTOS FORTES: Adaptável, moderno e responsivo, amigável para a família, economicamente e politicamente estável, bom mercado de trabalho, seguro, sistemas de saúde e ensino bem desenvolvidos.
PONTOS FRACOS: Riqueza histórica e culinária, influência cultural, força das marcas de consumo, força militar e influência política.
#4. Alemanha
A nação mais populosa da União Européia, a Alemanha é um dos maiores importadores e exportadores do mundo. Possui um PIB de US$ 3,89 trilhões, altamente movimentado por setores como agricultura, saúde, turismo, telecomunicações e indústria.
Ficha Técnica
CAPITAL: Berlim
POPULAÇÃO: 83.092.962 hab.
PONTOS FORTES: Práticas comerciais transparentes, marco legal e infraestrutura física e digital muito bem desenvolvidos, população educada, força de trabalho qualificada, responsivo, progressivo, moderno, economicamente influente, possui fortes alianças internacionais, saúde e ensino públicos bem desenvolvidos.
PONTOS FRACOS: clima, exclusividade, comida típica, atrações geográficas, ambiente fiscal e altos custos de fabricação.
#5. França
A densidade demográfica da França, também conhecida como população relativa, é de 113,5 habitantes por quilômetro quadrado, portanto, o país é muito povoado. Aproximadamente 85% dos habitantes residem em áreas urbanas.
Paris, capital nacional e considerada uma cidade global, é a cidade mais populosa da França, com cerca de 9,9 milhões de habitantes. Outras cidades com grande concentração populacional são: Lyon (1.423.000), Toulouse (847.000), Marselha (798.430), Nice (342.738), Nantes (270.251) e Estrasburgo (264.115).
Ficha Técnica
CAPITAL: Paris
POPULAÇÃO: 62.636.580 hab
PONTOS FORTES: segurança, saúde pública de qualidade, ensino gratuito e de qualidade, qualidade de vida, excelente gastronomia.
PONTOS FRACOS: processos altamente burocráticos, falta de receptividade, sistema bancário atrasado, atmosfera frequente se insegurança e desconfiança.
Países mais procurados pelos brasileiros
Os brasileiros migram com muita frequência e entre os destinos mais buscados está o Canadá, eleito o melhor país para morar, de acordo com a pesquisa americana.
Outros dois destinos muito procurados pelos brasileiros e que não estão no top 5 do ranking dos melhores países para se viver, são Estados Unidos e Portugal.
Considerado o 3º país mais seguro do mundo, Portugal garante aos brasileiros a vantagem do idioma, o que atrai ainda mais atenção. Além disso, a qualidade de vida é um fator muito determinante na escolha deste destino.
Agora, quando se fala dos Estados Unidos, os aspectos são bem diferentes. Este é um dos destinos mais buscados não só por brasileiros, mas por viajantes de todo o mundo. E não é para menos, afinal os Estados Unidos são a potência militar e econômica mais dominante do mundo.
Países que não precisam de visto para morar
Nada como viajar e conhecer novas culturas, não é? Mas melhor ainda é poder desbravar o mundo, sem se preocupar com a burocracia dos vistos. Independentemente de qual for o seu motivo para fazer as malas, saiba que há muitos países em que não é exigido visto para brasileiros.
Se engana quem pensa que são poucas as opções de nações que facilitam a entrada de brasileiros. Ao todo, mais de 90 lugares exigem apenas a carteira de identidade e muitos deles estão bem longe das américas, cada um com sua especificidade, é claro!
Veja a lista completa dos países que não exigem visto para morar:
- Argentina, Peru e Chile – você pode permanecer como turista por até 90 dias e o real costuma ter uma valorização maior;
- Honduras, Bahamas e Costa Rica – não exigem o visto de turistas brasileiros, mas pedem comprovante de vacinação contra febre amarela. O passaporte é válido por 6 meses ou mais;
- Alemanha, Croácia, Dinamarca, Itália e Grécia – você pode aproveitar o passeio por até 90 dias;
- África do Sul, Marrocos, Senegal e Tunísia – estes países do continente africano autorizam a entrada sem exigir o visto por até 90 dias;
- Hong Kong, Indonésia, Ilhas Maldivas, Israel e Rússia – entrada permitida a brasileiros, sem a necessidade do visto de 60 a 90 dias.
Começando a vida em outro país
Esperamos que esta lista tenha te ajudado a escolher o seu próximo endereço. Agora com o destino traçado, está na hora de começar a se preparar para a mudança de fato.
Dois principais pontos que demandam sua atenção: o idioma e a moeda estrangeira.
Algumas pessoas se aventuram e partem para outros países sem conhecer de fato o idioma, o que é muito perigoso, principalmente se você não conhece ninguém por lá. A comunicação é um dos pilares fundamentais para sua adaptação e também para te ajudar a evitar imprevistos e problemas. Portanto, se prepare!
Com relação à moeda, os procedimentos são ainda mais importantes, afinal não há como viver em um país sem que tenha em mãos a moeda nacional. Por isso, o câmbio é um dos principais fatores que podem interferir positivamente ou negativamente na sua mudança.
Se o seu destino são os países da Europa, então você precisará converter dólar em euro, mas se no seu caso a parada é nos Estados Unidos, então a conversão deve ser de dólar para real.
Em moedas exóticas e mais específicas, a conversão deve ser feita utilizando o dólar como base transacional. Fique atento neste quesito, com a taxa de câmbio atual e demais tributações que possam ser aplicadas de acordo com a operação cambial desempenhada.
Para te ajudar com esse tipo de transação e garantir a segurança e agilidade dos processos, busque a assistência de uma correspondente cambial experiente, assim você consegue converter dólar em real, realizar remessas internacionais e facilitar transações, caso precise alugar um imóvel, por exemplo.
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