Há quem diga que o câmbio comercial seja uma das partes mais importantes do comércio exterior, com grande peso na balança comercial brasileira. Porém, mesmo representando uma boa parcela comercial do país, esse tipo de câmbio atua apenas com o volume jurídico das operações, ou seja, voltado apenas para empresas.
Na outra ponta da balança encontramos o câmbio turismo, norteado por operações menores, mas também com grande volume de transações. Viagens, pagamentos internacionais e transações de pessoa física se enquadram neste formato.
O fato é que muita gente ainda tem dúvidas sobre o câmbio comercial e o desenrolar de suas operações. Por conta disso, elencamos as principais dúvidas de usuários da nossa rede, clientes e da audiência do mercado cambial.
Vamos solucionar essas questões agora mesmo!
Como funciona o câmbio comercial?
O câmbio comercial é destinado ao recebimento de intangíveis ou a contratação cambial a título de pagamento, que se refere a compromissos financeiros a serem liquidados, como é o caso de fornecedores ou impostos. Neste caso, a compra de um carro, por exemplo, não se encaixa na modalidade, por ser um bem tangível.
Além disso, no câmbio comercial as negociações não são feitas por uma pessoa física, todas as transações são entre empresas e/ou instituições financeiras. Isso se dá, porque a cotação comercial é diferente das demais, por conta do volume transacionado e dos tipos de operações efetuadas, como transações para Comex.
Leia mais em: Câmbio comercial: o que é e como funciona o dólar comercial?
Quais as diferenças entre câmbio comercial e turismo?
Existem duas cotações diferentes para transações cambiais. Uma é a cotação do dólar turismo, que é mais cara do que a segunda, afinal o volume de transações de uma pessoa física é bem menor do que uma empresa ou um banco.
Já no segundo caso, lidamos com o dólar comercial, utilizado em operações entre empresas ou agentes bancários.
Muitas pessoas utilizam a referência do atacado e varejo para explicar a diferença entre as cotações, pois nesse cenário há a diferenciação de preço para compras em grande volume. Portanto, a teoria se aplica da mesma forma.
Muitas empresas e até mesmo pessoas físicas, chegam até a Abrão com uma visão diferente sobre as cotações de câmbio. Então fique atento a estes detalhes, pois eles podem comprometer suas operações e também interferir em seu planejamento financeiro.
De que forma fazer o seu câmbio comercial?
Antes de mais nada, é importante que você recorra a uma instituição cambial autorizada pelo Bacen, para efetuar operações internacionais, principalmente envolvendo o câmbio comercial, ou a expansão de parcerias com o mercado internacional.
Esse cuidado em buscar um apoio especializado, pode fazer toda a diferença na hora de colher os resultados de seu negócios no exterior, te poupar de prejuízos, além de evitar penalizações dos órgãos federais. Portanto, antes de começar a planejar o fechamento do negócio, solicite uma consultoria cambial gratuita.
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O que é e qual o valor do spread cambial?
Essa é uma dúvida muito comum entre os clientes de câmbio, e neste caso não só comerciais, mas para outras modalidades e operações também.
O spread cambial é pautado por diversas questões, tanto internas – no sentido de relacionamento com o cliente, o agente autônomo de câmbio e a instituição – quanto externas, nesse sentido falando sobre economia e desenvolvimento do mercado internacional.
Por conta disso, o valor do spread varia entre instituições cambiais e demais agentes. Então o ideal é optar por um spread cambial justo, buscando entender de forma clara como são definidos os seus custos para esse fim.
Mas na hora de definir o que é um spread cambial realmente, podemos conceituar como a variação entre mercado e taxa de fechamento do câmbio. Ainda assim, fique atento, pois muitas empresas agregam às operações algumas tarifas adicionais que encarecem o valor final.
Na Abrão o cenário muda de figura, pois o spread é o único custo por aqui, não trabalhamos com corretagem, tarifas cambiais e etc.
Como a taxa de câmbio afeta a balança comercial?
Sim, a taxa cambial tem total influência sobre a balança comercial, afinal ela é a indicação da diferença entre a importação e a exportação do país. E neste cenário, quando a moeda nacional está desvalorizada perante a estrangeira, os produtos internos se tornam mais baratos do que os estrangeiros.
Em consequência disso, as exportações aumentam e as importações diminuem. Outro ponto é que quando a proporção de produtos exportados é maior, acontece o que chamamos de superávit, termo popularmente conhecido no mercado econômico, assim como seu reverso, o déficit.
De forma mais objetiva, caso haja a desvalorização da moeda nacional, a sua empresa acaba se beneficiando, afinal seus produtos se tornarão mais atrativos e competitivos no mercado exterior.
Financiamento para Comércio Exterior
Mas e quando o fluxo de caixa está baixo e as negociações começam a acumular, sem capital para investimento? Como o exportador pode resolver esse problema? E o importador, de que forma pode se beneficiar para o aumento de estoque ou matéria-prima?
Podemos resumir todas essas questões apenas falando de financiamento para comércio exterior, uma grande vantagem que pode tirar a sua empresa do vermelho e voltar a movimentar as negociações internacionais.
Vamos conhecer a seguir os principais tipos de financiamento para Comex: ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), ACE(Adiantamento sobre Capitais Entregues) e o FINIMP (Financiamento à Importação).
ACC
O Adiantamento sobre Contrato de Câmbio é uma modalidade de financiamento pré-embarque, que possibilita ao exportador receber o capital de giro necessário à produção do bem exportado.
Esse modelo antecipa parcial ou totalmente o valor da mercadoria exportada em moeda nacional, equivalente à moeda estrangeira, com crédito em conta, tendo a taxa de câmbio do dia da contratação como base.
Quer saber mais sobre ACC?
Adiantamento de contrato de câmbio: o que é e como funciona?
ACE
O Adiantamento de Capitais Entregues, também funciona como pós-embarque, dando ao exportador a possibilidade de oferecer ao seu cliente melhores prazos. Essa modalidade ocorre através do contrato de câmbio de exportação após o embarque da mercadoria e a entrega dos documentos de embarque.
Esse câmbio fechado possibilita o adiantamento parcial ou total do valor acordado equivalentes a moeda estrangeira.
FINIMP
Já o FINIMP é uma linha de crédito para financiamento à importação, na qual a instituição bancária realiza o pagamento ao exportador, à vista, para recebimento de acordo com as condições negociadas através do contrato, junto ao importador no Brasil.
É importante frisar que esse financiamento pode abranger tanto o valor da mercadoria, quanto as despesas da operação, como o frete por exemplo.
Leia mais em: Tudo o que você precisa saber sobre TRADE FINANCE para sua empresa
Conclusão
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